Quem me conhece sabe que, apesar do espírito aventureiro e de estar sempre em movimento, sou apaixonada pelo meu país, pelas serras altas e verdejantes mais a norte, pelas praias do litoral e do sul, e pelas planícies alentejanas banhadas pelo sol. Gosto do clima, da meteorologia, das pessoas, dos lugares, gosto de Portugal.
No entanto, em alturas como esta http://www.publico.clix.pt/Local/brisa-admite-que-o-corte-de-troco-da-crel-vai-durar-semanas_1419747, dou por mim a pensar que país é este, onde as coisas acontecem por falta de responsabilidade e, na altura de apurar os factos, todos lavam as mãos. A culpa, que nunca morre solteira, anda sempre a ser chutada como uma bola de ping-pong.
Do artigo em anexo, publicado ontem no jornal "Público", pode ler-se uma sequência muito interessante: "a Brisa alertou a Estradas de Portugal", "A Estradas de Portugal esclareceu que foi alertada (...) para facilitar a relação com a autarquia da Amadora", "A Câmara da Amadora disse (...) que o deslizamento ocorreu em terrenos privados", "O Instituto de Infra-estruturas Rodoviárias (...) está a acompanhar a situação", "O vereador da Protecção Civil, Eduardo Rosa, nota que competia à entidade que explora a auto-estrada o dever da sua conservação".
Posto isto, e após ter passado na CREL no dia da ocorrência, acho que a culpa é da própria terra que resolveu manifestar o seu desagrado para com todas estas entidades que não cuidaram dela. As consequências são muito fáceis de apurar: meia hora de sono a menos e 0,80€ de poupança por dia!
1 comentário:
Olá Gira, não compreendo o teu choque com o estado da nação e falta de responsabilização das pessoas e entidades.
Queres ver outro caso, lê isto:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Valentim_loureiro
Bj
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