Açores
Durante sete dias tive oportunidade de conhecer a bonita ilha do Faial, nos Açores. Uma ilha encantadora, repleta de natureza e de uma simplicidade natural. Rodeada de mar, com a ilha do Pico em frente, a maior parte do tempo encoberta por nuvens densas, e a ilha de São Jorge, como uma miragem, avistando-se ao longe.
Fui recebida e acompanhada por um casal de amigos muito simpáticos. Levaram-me a conhecer os principais pontos turísticos, donde destaco o Centro de Interpretação, o Farol e o imponente Vulcão dos Capelinhos, com toda a sua história fascinante, a Caldeira e a Marina da Horta.
Saboreei deliciosos petiscos em restaurantes típicos, com gastronomia característica da região. Destes, o que mais me marcou foi, sem dúvida, um pequeno "Esconderijo", um lugar de comunhão com a natureza, transformado pela mão do casal Hans & Fränky. Aqui degustei uns belos camarões!
A experiência mais fabulosa foi as duas idas para mar-alto na expectativa de ver baleias. Da primeira vez, e num semi rígido do Norberto, não tive muita sorte e apenas avistei a cauda de um cachalote, mesmo antes de este mergulhar. Depois, ainda fui até às grutas de Feteiras. É fascinante entrar numa gruta, sentir que estamos nas entranhas de uma rocha, que nos absorve com as suas paredes húmidas, entremeadas por rasgos de luz. Foi um passeio de intensa adrenalina, a proa do semi rígido levantava-se bem alto e embatia fortemente no mar, enquanto navegava a alta velocidade.
O Norberto, muito atencioso, deixou-me fazer uma segunda tentativa e, assim, fui outra vez para mar-alto. Desta vez tive muita sorte, vi uma tartaruga, um grupo de golfinhos riscados e três cachalotes! Este tipo de baleia é absolutamente maravilhoso. Avistam-se pelo bufo, enquanto permanecem à superfície, depois mergulham, mostrando-nos a sua cauda majestosa.
Com o Rotaract da Horta tive oportunidade de me misturar com a vida local. Conheci a redacção do Semanário "A Tribuna das Ilhas", visitei o Centro de Actividades Ocupacionais da Santa Casa da Misericórdia, a Pediatria do Hospital da Horta (na qual, com uma visita ao IKEA, ajudei a equipar a sala de convívio). Tive, ainda, oportunidade de fazer uma palestra sobre o Rotaract na Escola Profissional da Horta e de participar no programa "Bom Dia" da RTP Açores, para falar, mais uma vez, do Rotaract.
Foram dias de paz, de introspecção e reflexão. Percebi que a vida é um momento que temos de aproveitar ao máximo, um instante que passa para não mais voltar. Um caminho que percorremos, uns dias com sol, outros com chuva, com a promessa que amanhã tudo será diferente, para melhor, mas o que temos hoje é o mais importante, pois é o que somos e o que fazemos, agora!
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