Inception


Inception foi o filme mais envolvente que vi nos últimos tempos. Tenho visto filmes com bons enredos, boas tramas, grandes interpretações, efeitos especiais espectaculares, guarda-roupa e banda sonora originais e marcantes. No entanto, já não me lembrava de assistir a um filme em que não conseguisse sequer pestanejar, para não perder pitada! Uma película que me provocou arrepios em mais do que uma cena, que me fez engolir em seco e sentir um nó no estômago.

Christopher Nolan já nos habituou a grandes momentos cinematográficos, de que é exemplo o seu anterior trabalho com The Dark Knight. Este é mais um. Majestoso. Surpreendente. Inquietante. O elenco também não faz por menos: Leonardo DiCaprio, Ellen Page e Marion Cotillard, entre outros.

No fundo, Inception transmite-nos a realidade que criamos através dos sonhos. Uma realidade que habita nas profundezas do subconsciente de cada um de nós.

A propósito deste tema, ocorre-me uma afirmação de T.E. Lawrence que me tem acompanhado ao longo dos anos:

"Todos os homens sonham, mas não da mesma forma. Os que sonham de noite, nos recessos poeirentos das suas mentes, acordam de manhã para verem que tudo, afinal, não passava de vaidade. Mas os que sonham acordados, esses são homens perigosos, pois realizam os seus sonhos de olhos abertos, tornando-os possíveis." — T.E. Lawrence, Os Sete Pilares da Sabedoria.

Sem comentários: