A Single Man


A Single Man marca a estreia de Tom Ford como realizador e Colin Firth com um papel extraordinário, digno de um Oscar.
Este filme remete-nos para a década de 60 em Los Angeles, onde a homossexualidade ainda era vista como uma forma de invisibilidade numa sociedade preconceituosa e moralista. Os que eram diferentes viviam na sombra dos ditos normais.
George Falconer (Colin Firth) perde o seu companheiro e amante e, com ele, a vontade, a motivação e a alegria de viver. Homem exageradamente meticuloso, professor de inglês, resolve pôr término à sua vida tão solitária e triste. É um aluno, sempre atento ao que o professor diz e à sua maneira de estar, que o leva a querer começar de novo. Porém, a vida está sempre a pregar-nos partidas e, por vezes, a sensação de que está na hora de “abandonar o barco” é certeira e irremediável.
Apaixonei-me pelo actor Colin Firth quando o vi interpretar pela primeira vez Mark Darcy, em o Diário de Bridget Jones. O charme, o british accent, aquele ar querido, fofinho, que inspirava os cartazes espalhados por todo o metropolitano londrino - take Mark Darcy at home. Depois de o ter visto encarnar outras personagens, continuei a admirar os seus traços únicos de actor consagrado, por tramas irresistíveis e arrebatadoras.
Em A Single Man Colin Firth revela toda a sua essência numa representação surpreendente, de notável qualidade, atribuindo-lhe toda a magnitude de um actor brilhante.

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