Friends
Nos últimos meses estive entretida a ver uma das séries mais mediáticas de todos os tempos: Friends. Seis amigos, três homens e três mulheres, e as peripécias que marcaram uma década das suas vidas.
O que me cativa no Friends é a forma simples como são abordadas as questões que estão presentes nas relações entre as pessoas, sejam elas entre pais e filhos, irmãos, amigos e namorados. Está ali tudo, as paixões, as alegrias, os dramas, as dúvidas, os medos, as inseguranças, os traumas, ou seja, todos os ingredientes que compõem a vida de uma pessoa. Vida essa tão mais "tasty" quanto as experiências vividas.
É fácil revermo-nos em algumas das características que compõem a personalidade de cada um destes amigos e, por isso, ri com as vitórias alcançadas e chorei com os momentos menos felizes como se fossem meus. Muitas vezes dei por mim a deixar de matutar em questões pessoais para ver um episódio e me inspirar, porque no Friends há sempre respostas. Encontram-se mensagens surpreendentes, por um lado, na questão da carreira devemos sempre seguir os nossos sonhos porque não podemos viver contra a nossa própria vontade, por outro, a amizade supera todas as barreiras, todas as confusões e traições.
As relações humanas são sempre complicadas, mas quando as pessoas são verdadeiras consigo próprias não há nada a temer. Nenhum ser humano é menos capaz porque tem dúvidas, porque é impulsivo, porque muda de opinião, porque se arrepende ou porque não se arrepende, ser humano é ser tudo isto e descobrir o que somos e o que queremos e que os outros gostem de nós por sermos quem somos. Afinal de contas, de que serve vivermos zangados se podemos escolher outro caminho?
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